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Que espécie é esta: borboleta acobreada

22.12.2021

A leitora Patrícia Tavares Santos encontrou esta borboleta a 8 de Julho de 2019 em Abrantes e pediu ajuda para saber qual a espécie. João Nunes responde.

“Peço a vossa ajuda na identificação desta borboleta, fotografada em Abrantes (União das Freguesias de Abrantes ( São Vicente e São João) e Alferrarede), em julho de 2019”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da borboleta acobreada (Lycaena phlaeas).

Identificação por: João Nunes, investigador de borboletas nocturnas e colaborador no projecto Rede de Estações de Borboletas Nocturnas.

É uma pequena borboleta com uma envergadura de 22 a 27 milímetros. As asas são de coloração escurecida e laranja.

A lagarta desta espécie mede 15 milímetros. Normalmente, as lagartas são verdes, mas alguns espécimes apresentam coloração marrom-avermelhada. Alimentam-se de folhas de diferentes espécies do género Rumex. Existem lagartas que permanecem ativas durante todo o ano.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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