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Que espécie é esta: açor

31.08.2022

A leitora Alexandra Sá Pessoa fotografou esta ave a 21 de Agosto em Montemor-o-Novo e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

“Observada num galinheiro a matar uma galinha em Montemor o Novo, Alentejo”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um açor (Accipiter gentilis).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Trata-se de um açor juvenil”, explicou Gonçalo Elias.

Esta ave de rapina, classificada com estatuto de conservação Vulnerável em Portugal, tem barras horizontais no peito e abdómen, e um tom acinzentado no dorso. Mas os imaturos têm riscas verticais em vez de barras horizontais segundo o portal Aves de Portugal.

“O açor tanto pode ser encontrado a voar por entre a ramagem das árvores de bosques densos, como planando acima das mesmas em correntes térmicas ascendentes.”

Esta “é uma espécie pouco comum, dependente de zonas florestadas. Sendo residente, ocorre durante todo o ano, podendo mais facilmente ser observado no início da Primavera durante as paradas nupciais. É mais frequente a norte e junto ao litoral que no sul.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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