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Que espécie é esta: abelhão-de-duas-bandas

11.11.2021

O leitor Francisco Costa fotografou este insecto a 23 de Maio em Penafiel e quis saber a espécie. Albano Soares responde.

“Tirei duas fotos a uma abelha que me chamou a atenção. Será que me poderiam elucidar sobre que tipo de abelha é esta? Há quem me diga que poderão ser as patas de uma aranha, mas pareceram-me cinco apêndices que saiam da cabeça do animal, por baixo da boca”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um abelhão-de-duas-bandas (Bombus sp.).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“É um abelhão de duas bandas e essa estrutura é a língua que é muito comprida nessa família (Apidae)”, explicou Albano Soares. 

Estes insectos pertencem à família Apidae, ao género Bombus e ao sub-género Megabombus. São excelentes polinizadores.

As rainhas fundam novas colónias no fim do inverno e início da primavera, construindo ninhos no subsolo.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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