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Que espécie é esta: abelha-carpinteira

23.08.2019

A leitora Ana Rute Ribeiro fotografou este insecto a 20 de Agosto em Vieira de Leiria (Marinha Grande) e quis saber qual a espécie. Albano Soares responde.

“Tenho tido um visitante no jardim, particularmente atraído pela cor lilás das flores. É possível ajudarem-me a identificá-lo, por favor?”, escreveu Ana Rute Ribeiro.

A espécie que observou é uma abelha-carpinteira (Xylocopa violacea).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é a nossa maior abelha. É uma abelha solitária, ou seja, não vive em sociedade como a abelha do mel.

Como o nome comum indica este insecto escava madeira para fazer túneis onde coloca os ovos em células alimentadas com pólen e néctar. Muitas vezes utiliza cavidades já abertas.

Os adultos invernam em buracos saindo aos primeiros dias de Sol, muitas vezes em Janeiro.

As abelhas carpinteiras são importantes polinizadores.



Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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