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Que espécie é esta: lagarta da borboleta nocturna Depressaria daucella

23.02.2018

O leitor Aldiro Pereira fotografou esta lagarta a 6 de Maio de 2017 em Albergaria-a-Velha, e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

 

Aldiro Pereira vive em Albergaria-a-Velha e dedicado à fotografia de natureza, em especial a fotografia macro. Há já muito tempo que fotografa esta lagarta mas “até hoje ainda não sei de que espécie se trata”, disse à Wilder.

 

 

Desta vez, a fotografia foi feita em Albergaria-a-Velha no dia 6 de Maio de 2017. A lagarta estava numa planta (sempre a mesma, conta) “que faz muro em caminhos rurais, tendo a particularidade de se encontrar sempre dentro duma teia. Só sai dali para se alimentar da planta que a hospeda”.

A espécie que observou é uma lagarta da borboleta nocturna Depressaria daucella.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma lagarta da borboleta nocturna da família Depressariidae.

As lagartas são visíveis nas flores de que se alimentam (plantas da familia Apiaceae, como a Cicuta, o Oenanthe), geralmente emáreas muito húmidas, perto de linhas de água.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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