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Ilustração: Pedro Salgado

Peixe da semana: robalo

04.10.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: Robalo

Nome científico: Dicentrarchus labrax

Técnica usada: aguarela

Data de criação: Guia dos Peixes de Água Doce e Migradores de Portugal Continental — Sociedade Ibérica de Ictiologia (2021)

Dimensão: 40 x 60 aproximadamente

Mais sobre esta espécie: O robalo, espécie da família Moronidae de tons acinzentados, é um peixe comum nas águas do Mediterrâneo, no mar Negro e no Atlântico Nordeste. Vive em águas costeiras, até uma profundidade de 100 metros (normalmente no inverno), e em águas salobras de estuários e lagoas costeiras (no verão), podendo, ocasionalmente, ser encontrado em rios.

Os juvenis são gregários, especialmente durante as migrações sazonais, formando cardumes. Os adultos são menos gregários.

O robalo é um predador voraz, alimentando-se de crustáceos, moluscos e peixes.

No Mediterrâneo, os robalos atingem a maturidade sexual aos três anos, no caso dos machos, e aos quatro anos, no caso das fêmeas; no Atlântico, a maturidade sexual é atingida aos quatro e aos sete anos, respetivamente.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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