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Peixe da semana: peixe-aranha

30.08.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: Peixe-aranha

Nome científico: Echiichthys vipera

Técnica usada: Aguarela

Data de criação: 2006 (Filatelia CTT Peixes Litorais Portugueses)

Dimensão: 30 x 40 aproximadamente

Mais sobre esta espécie:

Certamente já ouviu falar do peixe-aranha e das suas picadas dolorosas. Mas será que já viu algum?

O peixe-aranha pertence à família Trachinidae e vive na zona Este do oceano Atlântico e mar Mediterrâneo. Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos.

Através desta aguarela de Pedro Salgado conseguimos observar ao pormenor esta espécie que vive em fundos arenosos, em profundidades que variam entre um e 150 metros.

Mede entre 15 e 18 centímetros de comprimento, tem corpo entre o cinzento e o acastanhado com manchas escuras e espinhos venenosos nas barbatanas dorsais e brânquias, provocando uma dor aguda se pisado.

Estes peixes “enterram parcialmente o corpo deixando apenas os olhos e a ponta da barbatana dorsal (com espinhos venenosos) expostos”, explica o Museu Virtual da Biodiversidade, da Universidade de Évora.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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