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Peixe da semana: carapau

14.06.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Carapau. Ilustração: Pedro Salgado

Nome comum: Carapau

Nome científico: Trachurus trachurus

Técnica usada: lápis de cor

Data de criação: 2021 Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (Publicado em Sardinha, o sem fim da pesca do cerco)

Dimensão: 20 x 30 aproximadamente

Mais sobre esta espécie: O carapau, espécie da família dos carangídeos, tem corpo alongado, coberto de escamas e o dorso que varia do azul esverdeado ao cinza; os flancos e ventre são prateados ou dourados e tem uma mancha preta na parte superior do opérculo.

Os carapaus atingem a maturidade sexual aos dois a quatro anos de idade e reproduz-se de Dezembro a Abril.

Alimentam-se de pequenos crustáceos, outros peixes e moluscos.

É comum no Oceano Atlântico a partir do norte da costa do Senegal até à Islândia e por todo o Mar Mediterrâneo. Vive junto às zonas costeiras e forma grandes cardumes migradores.

É uma das espécies mais capturadas na costa portuguesa.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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