A revista que inspira a descoberta, curiosidade e exploração do planeta faz 130 anos. De 18 de Outubro de 2019 a 19 de Julho de 2020 poderá ver itens icónicos da National Geographic no Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.
A exposição “Um Século e Tanto: 130 anos National Geographic” quer celebrar mais de um século de história de uma das mais icónicas instituições do mundo.
De 18 de Outubro de 2019 a 19 de Julho de 2020, poderá ver cerca de 150 itens icónicos que marcaram a história da revista, como fotografias, mapas e vídeos, escolhidos do seu museu em Washington D.C.
A estes junta-se uma seleção de 200 capas das edições internacional e nacional da revista, ilustrando momentos emblemáticos dos séculos XIX, XX e XXI.
“Para uma organização, celebrar 130 anos é um feito incrível”, disse Luís Fernambuco, diretor-geral da National Geographic Partners em Portugal, em comunicado enviado à Wilder. “No caso da National Geographic só foi possível porque a sua missão é intemporal: promover a conservação, a exploração e a ciência, através de imagens e histórias impactantes, que não nos deixem ficar indiferentes e nos levem a agir.”
Tudo estará organizado em nove secções, ao longo das quais os visitantes poderão conhecer melhor os primeiros anos da National Geographic Society, o seu presente e futuro, e a sua missão.
Ao lado dos objectos da história da National Geographic Society (NGS) estarão também testemunhos da exploração portuguesa nas áreas da ciência e tecnologia.
Nas renovadas instalações do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, a nova exposição dedica espaço à exploração e investigação nacionais.
Entre os grandes destaques estão o “Padrão de Santo Agostinho”, colocado por Diogo Cão em 1483 no Cabo de Santo Agostinho, (actualmente Cabo de Santa Maria), a Sul de Benguela (Angola) e aguarelas e ilustrações representativas da expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira ao sertão brasileiro realizada entre 1785 e 1794.
Poderá descobrir ainda os instrumentos utilizados durante a expedição científica conduzida por Hermenegildo Brito Capelo e Roberto Ivens ao interior de África em 1877 e cadernos de campo, imagens, relatórios e espécimes de herbário relativos à expedição científica à Serra da Estrela, realizada em 1881.
Não faltam os exemplares de mamíferos, répteis e aves recolhidos por Francisco Newton durante a sua expedição zoológica a Angola entre 1903 e 1905.
Para mostrar este testemunho da curiosidade portuguesa foram várias as instituições que cederam fotografias, ilustrações, mapas e objetos das suas colecções, desde o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, à Sociedade de Geografia de Lisboa, Museu de Marinha e o Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.
A exploração portuguesa que se realiza nos dias de hoje estará também representada, nomeadamente através das histórias protagonizadas por três bolseiros National Geographic portugueses que estão a desenvolver projetos-chave nas áreas da arqueologia, ecologia e conservação da natureza.
“Esta extraordinária exposição conta-nos a história de como a curiosidade que naturalmente nos caracteriza tem permitido à National Geographic dar a conhecer novas realidades e fenómenos, sempre de uma forma profundamente estimulante”, comentou Nuno Ferrand de Almeida, diretor daquele Museu de História Natural e da Ciência.
O responsável espera que “as pessoas se encantem com mais de um século de história dada a conhecer por aquela que é uma das marcas mais queridas do público, reconhecida internacionalmente como sinónimo de inspiração”.
Como nasceu a National Geographic?
Numa noite fria do mês de Janeiro de 1888, 33 homens juntaram-se no Cosmos Club, em Washington D.C., para fundar “uma sociedade dedicada à difusão do conhecimento geográfico”. Este encontro histórico marcou o nascimento da National Geographic Society (NGS). Meses mais tarde, em Outubro do mesmo ano, a nova sociedade publicaria a primeira edição da sua revista, enviada em exclusivo para os seus 200 membros.
Ainda que no início o objetivo fosse explorar a geografia do mundo, os desafios foram variando com o tempo e moldando-se segundo novas prioridades. A geografia deu lugar à exploração de outros universos desconhecidos como os oceanos e o espaço.
Desde a sua fundação, a NGS alterou os limites da exploração, para recolher e disseminar mais conhecimento sobre o nosso planeta de um modo apaixonante, e tornou-se uma referência do que diz respeito à exploração e investigação.
Hoje está presente em 172 países, falando 43 línguas e alcançando 450 milhões de pessoas todos os meses.
“Um Século e Tanto: 130 anos National Geographic”
18 de Outubro de 2019 e 19 de Julho de 2020
Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto
Edifício Histórico da Reitoria da U.Porto, ao Jardim da Cordoaria
Bilhete adulto: 9 €
Bilhete reduzido (crianças com mais de 5 anos, estudantes, >65): 4 €
Bilhete familiar: 23 €