Assinalada neste domingo, data pretende aumentar a consciência de todos nós sobre a importância de rios, lagos, estuários e outras zonas húmidas vitais para a biodiversidade.
Foi a 2 de fevereiro de 1997 que se celebrou o primeiro Dia Mundial das Zonas Húmidas, assinalando a data em que tinha sido assinada em 1971 a Convenção sobre as Zonas Húmidas, também conhecida por Convenção Ramsar, por ter sido firmada na cidade do mesmo nome, no Irão.
Atualmente, a Convenção Ramsar é subscrita por 172 Estados-membros, chamados de partes contratantes, incluindo Portugal. “Cada um deles está empenhado na conservação e no uso racional e sustentável das zonas húmidas nos seus países”, afirma o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, numa publicação sobre este dia.
Todos os anos, a propósito desta data, é lançada uma campanha de divulgação sobre estes ecossistemas, que incluem zonas húmidas de água doce – rios, lagos, charcos, planícies aluviais, turfeiras, pauis e pântanos – e de água salgada – estuários, lodaçais a descoberto na maré baixa, sapais, mangais, sistemas lagunares, recifes de coral e recifes de marisco. Em 2025, o lema da campanha é “Proteger as zonas húmidas para o nosso futuro comum”.
Para este fim-de-semana e para os dias seguintes, em Portugal estão agendadas dezenas de atividades em diferentes locais, muitas delas dirigidas às famílias e ainda com inscrições abertas, que dão a conhecer diferentes zonas húmidas e a sua importância para a biodiversidade. Pode ver aqui o programa atualizado com todas as informações.