Festival inclui iniciativas gratuitas todos os fins-de-semana até ao final do mês, desde percursos guiados a oficinas e visitas a jardins fundados recentemente na cidade.
Nesta 14ª edição do festival Jardins Abertos, o difícil é escolher entre tantas atividades possíveis, mas pela frente ainda há tempo para consultar o programa e eleger aquelas a que deseja mesmo ir, ao longo dos próximos fins-de-semana, até 25 de maio.
A equipa deste evento dirigido por Tomás Tojo, que é inteiramente gratuito e coorganizado com a Câmara Municipal de Lisboa, destaca a possibilidade de todos os participantes ficarem a conhecer “jardins novos, hortas comunitárias, palácios e projetos inovadores”.
E desta vez, embora muitas das diferentes atividades tenham um número limitado de vagas, não existem inscrições prévias. A possibilidade de participar faz-se por ordem de chegada aos locais, facilitando assim o acesso a todos os que estiverem interessados.
“Nesta edição, teremos a oportunidade de conhecer jardins fundados recentemente na cidade de Lisboa, tais como o Jardim do MACAM, os Jardins do Bombarda e o Jardim do Caracol da Penha – este último fruto de um intenso processo colaborativo, que resultou na maior votação de sempre do Orçamento Participativo da cidade”, sublinha a organização do festival, numa nota de imprensa.
Agendadas estão também atividades de jardinagem coletiva e oficinas práticas, “abertas a todos, centradas no contacto direto com a terra e as plantas”, tal como percursos guiados e visitas, em conjunto com diferentes grupos e coletivos convidados para o projeto, como a associação VERDE, Batoto Yetu, Biodiversity4All, Future Days e o Tagis. A ideia é que possam partilhar, com quem os acompanha, a visão que têm de Lisboa.
Tal como aconteceu no início do mês, para assinalar o começo do Jardins Abertos, também no último fim-de-semana (24 e 25 de maio) vai realizar-se um bioblitz, ou seja, um momento de ciência cidadã. “Nestas atividades, cientistas e voluntários juntam-se para identificar espécies de plantas, insetos e outros organismos, contribuindo para bases de dados globais de biodiversidade”, descreve a equipa.
“Queremos que os espaços verdes de Lisboa sejam lugares de transformação e encontro, onde seja possível imaginar, experimentar e reinventar caminhos para um futuro mais justo e equilibrado”, defendem os promotores deste evento.
Fique a conhecer o programa completo aqui.