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CTT lançam colecção de selos dedicada às Áreas Protegidas

07.07.2021
Foto: Raquel Rosa

São cinco os parques naturais abrangidos por esta iniciativa, que retrata também espécies da fauna portuguesa como o veado e a lagartixa-de-montanha.

A nova emissão filatélica é dedicada aos Parques Naturais de Montesinho, da Serra da Estrela, da Serra de Aire e Candeeiros, do Vale do Guadiana e da Ria Formosa. Tem Carla Caraça Ramos como designer.

“A Rede Nacional de Áreas Protegidas é o repositório da biodiversidade em Portugal, sendo que estas áreas apresentam, pela sua raridade, valor científico, ecológico, social ou cénico, uma relevância especial”, afirma o presidente do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Nuno Banza – numa pagela publicada pelos CTT sobre os selos agora lançados – acrescentando que em causa estão 48 Áreas Protegidas e que “todas merecem ser visitadas e vividas”.

Cada um dos cinco selos desta colecção conjuga a fotografia de uma paisagem com outros dois retratos: uma espécie associada a esse mesmo parque natural e ainda outro aspecto particular que o distingue.

Assim, a paisagem do Parque Natural de Montesinho, situado no Nordeste Transmontano, é acompanhada pelas fotografias de um veado e de um carvalho centenário em Gondosende. E no que respeita à Serra da Estrela, por exemplo, o selo inclui uma imagem da lagartixa-de-montanha (Iberolacera monticola), espécie que em Portugal só aqui pode ser observada e que é endémica da Península Ibérica.

Um fóssil de bivalve do período Jurássico (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros), um francelho (Parque Natural do Vale do Guadiana) e uma sultana (Parque Natural da Ria Formosa) são outras imagens de fauna publicadas no âmbito desta emissão filatélica, que foi lançada no dia 2 de Julho.


Saiba mais.

Descubra os cinco selos e mais informação sobre esta nova emissão filatélica, no site dos CTT.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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