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Bonito ou riscado. Ilustração: Pedro Salgado

Peixe da semana: bonito ou riscado

05.07.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: bonito ou riscado

Nome científico: Katsuwonus pelamis

Técnica usada: lápis de cor sobre papel vegetal

Data de criação: 2016 (Filatelia CTT Peixes do Mediterrâneo)

Dimensão: 30 x 40 aproximadamente

Mais sobre esta espécie: Esta é uma espécie de peixes da família Scombridae que mede, em média, cerca de 80 centímetros e pesa entre 8 e 10 quilos. O bonito, também conhecido como riscado, tem coloração escura na zona dorsal e prateada nos flancos inferiores e na barriga. Tem quatro a seis bandas longitudinais negras ou cinzento-escuras ao longo de cada flanco.

É um peixe migrador que vive em águas mornas e quentes a temperadas, a profundidades de cerca de 200 metros. Graças ao seu corpo em forma de torpedo, o bonito é um peixe muito veloz e ágil.

Alimenta-se de outros peixes, de crustáceos, cefalópodes e moluscos.

O Bonito é a espécie de atum mais pescada em todo o mundo. Segundo a organização WWF, “todas as populações de Atum-Bonito são atualmente consideradas saudáveis e moderadamente exploradas”.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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