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Bacalhau (Gadus morhua). Ilustração: Pedro Salgado

Peixe da semana: bacalhau

16.02.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: bacalhau

Nome científico: Gadus morhua 

Técnica usada: Aguarela 

Mais sobre esta espécie: O bacalhau, espécie da família Gadidae, pode chegar até aos dois metros de comprimento e os 96 quilos de peso. Este peixe pode viver até aos 25 anos e atinge a maturidade sexual entre os dois e os quatro anos. Tem uma coloração que vai do castanho ao verde e tem manchas no lado dorsal, com tons prateados na zona ventral, sendo visível uma linha lateral.

Tem três barbatanas dorsais, duas anais e um característico barbilho na mandíbula inferior.

Alimenta-se de outros peixes e de invertebrados, como moluscos e crustáceos.

Desde o fim do Inverno à Primavera, os bacalhaus adultos formam grupos de desova; as fêmeas libertam os seus ovos e os machos competem para fertilizá-los. Depois, os ovos fertilizados são arrastados pelas correntes oceânicas e tornam-se larvas. A idade de maturação varia entre as populações de bacalhau, variando entre os 2 e os 8 anos.

Esta espécie está classificada como Vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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