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Cem voluntários recolheram 40.000 beatas em todo o país

14.08.2023

A 12 de Agosto, a Juventude da Cruz Vermelha (JCV) juntou 100 voluntários de norte a sul do país que, em duas horas, recolheram 40 mil beatas durante a ação coletiva “Beata a Beata”, foi hoje revelado.

A iniciativa decorreu na manhã de sábado, 12 de agosto, para assinalar o Dia Internacional da Juventude e deu resposta à proposta das Nações Unidas para assinalar esta efeméride: “Competências verdes para a juventude: Rumo a um mundo sustentável”.

Foto: Juventude da Cruz Vermelha (JCV)

“Neste contexto, a Juventude Cruz Vermelha Portuguesa compromete-se a promover ações concretas que tenham um impacto positivo na sociedade”, explicou em comunicado.

Em cerca de duas horas, os voluntários estiveram em praias e ruas de Braga, Matosinhos, Felgueiras, Penafiel, Mangualde, Torres Novas, Coimbra, Safara e Sobral da Adiça, no Alentejo, entre outros locais.

“A iniciativa é de extrema importância para sensibilizar a comunidade sobre a poluição diária e seu impacto no planeta”, comentou Marta Neves, a Comissária Nacional da Juventude responsável pela área da Ação Climática.

“Precisamos ser mais conscientes para preservar o nosso planeta e evitar a sua destruição. A JCV apoia e incentiva as ações individuais diárias para criar um futuro mais sustentável para todos. Juntos, podemos fazer a diferença e proteger o meio ambiente para as próximas gerações, que somos nós os jovens.”

Foto: Juventude da Cruz Vermelha (JCV)

As 40 mil beatas recolhidas serão agora encaminhadas para a rede Biataki, contribuindo para a sua campanha #menos1milhão, que se propõe à recolha de um milhão de beatas de cigarro no prazo de um ano.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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