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Que espécie é esta: casulos de vespa-oleira

10.08.2022

O leitor Manuel Duarte fotografou estes casulos a 6 de Agosto em Silves, junto ao rio Arade, e quis saber qual a espécie a que pertencem. Albano Soares responde.

“O meu nome é Manuel Duarte e tenho estes ninhos com umas larvas de grande tamanho dentro. Estão no pau e no toldo de um guarda sol que estava guardado e fechado. Só dei por eles no dia 6 de Agosto. Sabem me dizer que espécie é?”, perguntou o leitor à Wilder.

Tratar-se-ão de vespas oleiras (família Vespidae).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“Acho que são de vespas oleiras, mas não consigo chegar mais longe” na identificação da espécie, disse Albano Soares.

As vespas oleiras constroem casulos de barro onde depositam insectos paralisados que irão alimentar as larvas. Estas vespas são inofensivas para os seres humanos, explicou Albano Soares. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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