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Que espécie é esta: malva-rosa

25.03.2022

A leitora Susana Martinho pediu a identificação de uma planta que observou nos Açores em Agosto de 2021. Carine Azevedo responde.

Tratar-se-á de uma malva-rosa (Alcea rosea).

Espécie identificada e texto por: Carine Azevedo, consultora na gestão de património vegetal ao nível da reabilitação, conservação e segurança de espécies vegetais e de avaliação fitossanitária e de risco. Dedica-se também à comunicação de ciência para partilhar os pormenores fantásticos da vida das plantas.

A planta fotografada é uma espécie da família Malvaceae, possivelmente uma malva-rosa (Alcea rosea).

É uma planta nativa da Ásia. Em Portugal é uma espécie exótica e pode encontrar-se pontualmente em todas as regiões de Portugal Continental e nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores.

Possui porte herbáceo e desenvolvimento bianual, e pode crescer até 1,5 metros de altura. As folhas são verde-claras, cordiformes, pubescentes (em ambas as faces), ásperas e rugosas. O tamanho das folhas tende a ficar progressivamente menor de baixo para cima.

As flores são grandes e bastantes vistosas, simples ou dobradas, solitárias ou aos pares, dispostas ao longo de uma haste floral comprida. Podem ser vermelhas, rosas, brancas, amarelas, entre outras e são ideais para a formação de maciços e de bordaduras em jardins, junto a paredes e muros. São bastante atrativas para os insetos, em particular as borboletas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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