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Que espécie é esta: Libélula tira-olhos variado

25.08.2021

A leitora Mariana Bahia fotografou esta libélula a 24 de Agosto em São Teotónio, Odemira, e quis saber a que espécie pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação. 

Trata-se da libélula tira-olhos-variado (Aeshna cyanea).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“Esta libélula é a linda Aeshna cyanea, neste caso um macho”, disse Albano Soares.

É uma espécie “mais comum a norte do rio Tejo mas já a encontrei também aí, onde é menos comum”.

Estas libélulas podem chegar aos sete centímetros de comprimento.

As ninfas, que se alimentam de espécies aquáticas – como outros insectos mas também girinos e peixes pequenos -, emergem como adultos entre Julho e Agosto.

Em adultos, estas libélulas passam a alimentar-se de insectos que capturam em voo.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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