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Que espécie é esta: borboleta-cardinal

28.06.2021

O leitor Dário Azevedo fotografou esta borboleta a 19 de Setembro de 2019 em São Pedro do Sul e pediu ajuda para saber qual a espécie. Patrícia Garcia-Pereira responde.

“Fotografei esta borboleta num jardim público das termas de São Pedro do Sul. Gostaria de saber a que espécie pertence”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma borboleta-cardinal (Argynnis pandora).

Espécie identificada por: Patrícia Garcia-Pereia, coordenadora da rede Estações da Biodiversidade e investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Esta é uma linda borboleta castanha-alaranjada com pintas negras, da família Nymphalidae, e com uma envergadura de asa entre os 65 e os 80 milímetros. É a maior borboleta europeia do género Argynnis.

Os adultos voam de Abril a Setembro e são vistos, especialmente, sobre cardos e budleias.

É uma espécie que ocorre no Sul da Europa, Norte de África, Canárias e Médio Oriente.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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