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Que espécie é esta: lagarta da borboleta Cerura iberica

23.06.2021

A leitora Patrícia Nabais fotografou esta lagarta em Aveiro em Julho de 2016 e pediu para saber qual a espécie. Albano Soares responde.

“Gosto de explorar o ar livre, observar e se possível registar em foto tudo o que envolva natureza e animais”, contou a leitora à Wilder.

“Adoro observar pássaros e sempre que possível faço-o. Num desses passeios deparámo-nos com algumas espécies mais estranhas e que, com o nosso diminuto conhecimento das espécies, não conseguimos identificar. Por isso recorremos aos peritos e, no âmbito da rubrica ‘Que Espécie é Esta’, resolvi pedir a vossa ajuda neste caso tão particular.”

Trata-se da lagarta da borboleta nocturna Cerura iberica.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma espécie de borboleta nocturna que, como o nome científico indica, é endémica Península Ibérica.

Pertence à família Notodontidae que, em Portugal, tem 25 espécies.

Estas curiosas lagartas alimentam-se de folhas de salgueiros e choupos.

As borboletas adultas costumam voar entre Abril e Julho.

Adulto de Cerura iberica. Foto: Isidro Martínez/WikiCommons

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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