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Que espécie é esta: borboleta aurinia

21.04.2021

O leitor José Pinheiro fotografou este casulo a 9 de Abril em Monção e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

“Encontrei isto no meu jardim, que eu presumo que seja um casulo, em Monção no dia 9 de abril de 2021”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se da borboleta aurinia (Euphydryas aurinia).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este é o casulo de uma aurinia, uma borboleta em tons laranja, amarelos e castanhos que está protegida pela Directiva europeia Habitats.

Borboleta aurinia em adulto. Foto: Anne Sorbes/WikiCommons

Segundo a Lista Vermelha dos Invertebrados de Portugal, esta borboleta encontra-se em todo o território continental. 

“É típica de matos e orlas de bosques com um certo grau de humidade e subcoberto bem desenvolvido, onde se desenvolvem as trepadeiras do género Lonicera, plantas hospedeiras das suas lagartas.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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