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Zoo de Lagos

Nasceu cria de hipopótamo de espécie ameaçada no Zoo de Lagos

04.11.2020

A 19 de Outubro nasceu uma cria de hipopótamo-pigmeu (Choeropsis liberiensis), espécie classificada como Em Perigo de extinção, no Zoo de Lagos.

A cria pesa três quilos e “já está na sua instalação, com a mãe, separada do progenitor até ser desmamada”, segundo um comunicado do Zoo de Lagos enviado hoje à Wilder.

Foto: Zoo de Lagos

Ainda não é possível saber o sexo da cria.

Esta espécie de hipopótamo está inserida no programa de reprodução em cativeiro EEP (European Endangered Species Programme) da EAZA (Associação Europeia de Zoos e Aquários). Por isso, salientou o Zoo de Lagos, “este acontecimento é muito importante para a gestão e conservação ex-situ da espécie nos Zoos europeus”.

Foto: Zoo de Lagos

Em 2019, nasceu no Zoo de Lagos um macho que foi para o Zoo de Beauval, em França.

“Nesta espécie, o nascimento dos machos é muito importante já que em média, só nasce um macho a cada 10 nascimentos.”

O hipopótamo-pigmeu é uma espécie que ocorre, em estado selvagem, na Costa do Marfim, Guiné, Libéria e Serra Leoa. Já se extinguiu na Nigéria. A sua população mundial está estimada em entre 2.000 e 2.500 animais e a tendência é de redução.

A perda de habitats e a caça são duas das maiores ameaças à sobrevivência desta espécie.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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