O Fundo Ambiental lança esta sexta-feira, 15 de Maio, quatro novos avisos destinados a projectos de sensibilização ambiental e conservação da natureza e biodiversidade.
O anúncio foi hoje divulgado em comunicado pelo gabinete do ministro do Ambiente e Acção Climática, que tutela este organismo. A maior parte do dinheiro – 1,5 milhões de euros – está destinado a financiar projectos ligados à área de sensibilização ambiental, por meio de três avisos que vão ser lançados amanhã, integrados no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020.
Estes três avisos “pretendem provocar alterações de comportamento na sociedade para assegurar progressos nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas”, indica o Ministério.
O aviso “Apoiar uma nova cultura ambiental – Saúde de qualidade e cidades e comunidades sustentáveis” enquadra-se nos pilares da descarbonização da sociedade e da valorização do território, adianta o Ministério. Em causa estão os ODS “Saúde de qualidade” e “Cidades e comunidades sustentáveis”.
Já o segundo aviso, “Apoiar uma nova cultura ambiental – Produção e consumo sustentáveis”, está desenhado no âmbito da economia circular. Destina-se acontribuir para o ODS “Produção e consumo sustentáveis”.
“Apoiar uma nova cultura ambiental – Proteger a vida terrestre” é o tema do terceiro aviso, que “está enquadrado na valorização do território, pretendendo contribuir para o ODS ‘Proteger a vida terrestre’.”
Jacinto d’água associado ou não a outras invasoras
No que respeita à conservação da natureza e da biodiversidade, a aposta do Fundo Ambiental vai para o reforço do “compromisso com a protecção e melhoria dos ecossistemas dulçaquícolas nacionais”. Em causa está o aviso “Conservação da Natureza e da Biodiversidade – Projetos de combate às espécies invasoras exóticas aquáticas (jacintos-de-água)”, que terá uma verba de 200 mil euros.
Este aviso destina-se a projectos “que visem o controlo, a contenção ou a erradicação da espécie exótica invasora jacinto-de-água (Eichhornia crassipes), em associação ou não com outras espécies exóticas invasoras aquáticas, as ervas-pinheirinhas (Myriophyllum aquaticum, M. brasiliensis e M. heterophyllum), a elódea-africana (Lagarosiphon major) e a azola (Azolla filiculoides), à escala da bacia ou sub-bacia hidrográfica.”