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Que espécie é esta: gralha-de-nuca-cinzenta

18.12.2019

O leitor Gabriel Pinto fotografou esta ave em Lagoa (Algarve), a 30 de Maio, e pediu para saber a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Reparei nesta espécie de ave no Algarve”, perto da Praia da Albandeira, concelho de Lagoa, escreveu o leitor à Wilder.

“Comicamente parece um cruzamento entre um corvo e um melro. Acho que procria nas encostas rochosas da costa algarvia.”

Trata-se de uma gralha-de-nuca-cinzenta (Coloeus monedula).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

A espécie é residente no nosso país e no Algarve distribui-se ao longo da costa rochosa do barlavento.

Mas, segundo Gonçalo Elias, os seus efectivos diminuíram consideravelmente nas últimas décadas.

Esta é uma ave mais pequena que o corvo e a gralha-preta.

“As vocalizações produzidas, como um grasnar metálico, são inconfundíveis e são ouvidas a distâncias consideráveis, especialmente quando se agregam em bandos de algumas dezenas de aves, em busca de alimento”, segundo o portal Aves de Portugal.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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