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Que espécie é esta: lagarta da borboleta Esfinge-da-euforbia

26.02.2018

O leitor Aldiro Pereira fotografou esta lagarta a 14 de Agosto de 2017 na praia da Vagueira (Vagos), e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

 

A lagarta foi encontrada em pleno areal da praia da Vagueira. “Desloquei-a para a vegetação das dunas onde a fotografei”, contou Aldiro.

“A primeira sensação que tive é que se pode tratar de uma lagarta da borboleta celerio, euphorbiae, contudo não tenho certezas.”

A espécie que observou é uma lagarta da borboleta Esfinge-da-euforbia (Hyles euphorbiae).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

 

 

Esta é a lagarta da borboleta nocturna Esfinge-da-euforbia (Hyles euphorbiae).

Pertence à família Sphingidae, também conhecidas por borboletas colibri devido ao facto de geralmente se alimentarem nas flores em voo, sem pousarem.

As lagartas alimentam-se de plantas da família das Euforbias (Euphorbiaceae). As lagartas, grandes e coloridas, advertem os possíveis predadores da sua toxicidade (Aposematismo).

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.
Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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