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Que espécie é esta: lagarta de borboleta-cauda-de-andorinha

15.12.2017

O leitor José Cunha encontrou esta maravilhosa lagarta em cima de uma arruda no seu quintal, no passado dia 28 de Novembro. Pediu ajuda à Wilder para saber a que espécie pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

 

A lagarta foi encontrada no quintal de José Cunha na Avessada, freguesia de Santo Estêvão das Galés, Mafra.

A espécie que observou é uma Borboleta-cauda-de-andorinha (Pipilio machaon), em fase de lagarta.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma das espécies que se podem ver um pouco por todo o território, mesmo em meios urbanos.

Os adultos voam do início da Primavera ao Outono.

As lagartas alimentam-se de Arrudas (Ruta sp.) e de plantas da família Apiaceae (família de plantas que inclui espécies como a salsa, o funcho e a cenoura).

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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