Flamingos, garças, patos, enguias, lontras, gatos-bravos e inúmeras espécies de plantas dependem das zonas húmidas espalhadas de Norte a Sul do país para se reproduzirem, para descansarem ou ainda para procurar alimento ou abrigo. Aqui ficam alguns dos casos que precisa saber, neste Dia Mundial das Zonas Húmidas.
Galeirão-comum (Fulica atra): cerca de 13.000 aves costumam concentrar-se nas Lagoas de Santo André e da Sancha, na época pós-reprodução.
Arrabio (Anas acuta): têm uma importante população invernante no Paul do Boquilobo.
Morcegos: várias espécies formam colónias com mais de 5.000 animais na região do Alviela, que abrange a Zona Húmida Ramsar do Polje de Mira Minde.
Pernilongo (Himantopus himantopus): esta espécie, assim como a andorinha-do-mar-anã (Sternula albifrons), utiliza o Estuário do Mondego como importante local de nidificação.
Pato-trombeteiro (Anas clypeata): mais de 1% da população do Mediterrâneo passa o Inverno no Paul do Taipal.
Enguia (Anguilla anguilla): as enguias dependem de zonas como a Ribeira do Vascão, das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos. Outras espécies de peixes dependentes das zonas húmidas de Portugal são a lampreia-marinha, o ruivaco e o barco-comum.
Lontra (Lutra lutra): é possível encontramos esta espécie em várias zonas húmidas do país, nomeadamente no Estuário do Sado.
[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.
Nos seus passeios nas zonas húmidas, saiba como identificar os indícios que encontrar. Aqui ficam dicas para descobrir a geneta, o texugo, a raposa e a lontra.
Aqui ficam as 31 Zonas Húmidas de Portugal listadas pela Convenção Ramsar.