Uma equipa internacional de cientistas sequenciou o genoma do mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica “Current Biology”.
Os investigadores sequenciaram o genoma completo da espécie graças ao ADN que recuperaram de dois espécimes de mamutes, um com 44.800 anos encontrado na Sibéria, e outro com 4300 anos, da ilha Wrangel, na Rússia.
O investigador Love Dalén, do Museu sueco de História Natural, em Estocolmo, disse à BBC que a publicação do genoma completo desta espécie poderá ajudar aqueles que tentam trazer de volta este animal. Mas, ainda assim, ele não aconselha a experiência. Dálen e os colegas sequenciaram este genoma para saber mais sobre o que aconteceu quando este animal se extinguiu, há cerca de 4000 anos na ilha Wrangel.
Quem tem outra opinião é a Fundação Long Now, sediada em São Francisco, Estados Unidos. No seu site, a fundação afirma que pretende “produzir novos mamutes capazes de repovoar vastas áreas de tundra e floresta boreal na Eurásia e América do Norte”.