Equipa WilderA leitora Manuela Vaz Velho pediu para confirmar que cobra encontrou na zona de Albergaria-a-Velha, a 24 de Junho. Guilherme Caeiro-Dias responde.
“Solicitava ajuda para identificar esta cobra. Parece uma rateira jovem, mas também poderia ser uma víbora?”, questionou Manuela Vaz Velho, numa mensagem enviada à Wilder sobre esta serpente que encontrou na freguesia de Alquerubim, em Albergaria-a-Velha. “Retirei-a de dentro de um pote de água. Ela não conseguia sair. De imediato escondeu-se no muro”, explicou também a leitora.
Trata-se, com efeito, de uma cobra-rateira juvenil.
Espécie identificada por: Guilherme Caeiro Dias, primeiro autor do estudo que elevou ao estatuto de espécie a lagartixa-lusitânica (Podarcis lusitanicus), antigo aluno de doutoramento no CIBIO-InBIO, agora a trabalhar na Universidade do Novo México, nos Estados Unidos.
As cobras-rateiras são esverdeadas, com tons castanhos ou cinzas. São animais diurnos e surgem “em qualquer tipo de habitat, desde que possua vegetação e esconderijos”, segundo o guia Anfíbios e Répteis de Portugal (2017).
Tal como o nome comum indica, estas cobras quando são já adultas alimentam-se de ratos e de outros pequenos roedores, lagartixas, crias de aves e também outras cobras, entre outras presas. Quando são ainda juvenis, preferem comer insectos.
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