Equipa WilderA leitora Anabela F. O. observou esta lagarta a 19 de Agosto em Vilar dos Prazeres, Ourém, e pediu ajuda na identificação. A Rede de Estações de Borboletas Nocturnas responde.
“Encontrei nos paralelos de casa a lagarta enorme cuja foto anexo. Nunca tinha visto uma lagarta deste tamanho, fiquei impressionada. E para mais, o que fazia ali nos paralelos? Com receio que fosse comida pelos pássaros ou gatos, pu-la numa caixa. No entanto fiz algumas pesquisas e parece-me que se trata de uma traça noturna que se alimenta de carvalhos e sobreiros (que tenho aqui ao lado). Mas também li que precisa de estar na terra para se operar a pupação. Onde vou deixar este maravilhoso animal e porque será que nunca em 20 anos que moro aqui vi estes exemplares?”, perguntou a leitora à Wilder.
Trata-se de uma esfinge-das-tílias (Mimas tiliae).
Espécie identificada por: Rede de Estações de Borboletas Nocturnas
“O nome advém de uma das plantas-hospedeiras da larva, a tília”, indica também a Rede de Estações de Borboletas Nocturnas.
As esfinges-das-tílias, que em fase adulta têm asas relativamente finas e em tons de verde e castanho, começam a voar na Primavera. Podemos vê-las durante o dia a descansar em paredes, troncos das árvores e vedações, normalmente perto das árvores onde as lagartas se irão alimentar. À noite são atraídas por zonas com luz.
As lagartas alimentam-se, como o nome indica, de folhas das árvores da família das tílias.
A cor rosada nesta espécie indica que a lagarta está prestes a avançar com a metamorfose para o estado de pupa.
Aqui pode ver uma borboleta adulta da mesma espécie.
Agora é a sua vez.
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Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.
