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Que espécie é esta: cobra-de-capuz

21.03.2022

O leitor Vítor Serpa fotografou esta cobra em Portimão em Setembro de 2015 e pediu ajuda na identificação da espécie. O investigador Luís Ceríaco responde.

“Agradeço o favor de me ajudarem na identificação deste réptil encontrado no meu quintal em Portimão”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma cobra-de-capuz (Macroprotodon cucullatus).

Espécie identificada por: Luís Ceríaco, especialista em répteis e investigador do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.

Esta é uma espécie da família Colubridae e é considerada uma cobra pequena, já que não costuma medir mais de 55 centímetros.

Está mais activa entre Novembro e Março, sendo que se reproduz na Primavera e no Verão.

Alimenta-se de outros répteis mais pequenos, como osgas e lagartixas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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