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Que espécie é esta: borboleta-cauda-de-andorinha

03.03.2022

O leitor Vitor Amorim observou esta borboleta a 2 de Novembro de 2021 no Montijo e pediu ajuda para saber qual a espécie. Albano Soares responde.

Trata-se de uma borboleta cauda-de-andorinha (Papilio machaon).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma das espécies de borboletas que se podem ver um pouco por todo o território, mesmo em meios urbanos.

Os adultos voam do início da Primavera ao Outono.

As lagartas alimentam-se de arrudas (Ruta sp.) e de plantas da família Apiaceae (família de plantas que inclui espécies como a salsa, o funcho e a cenoura).

Uma maneira de ajudar estas borboletas é tendo plantas com flores com muito néctar. As flores silvestres como as asteráceas cumprem bem esse propósito, mas também plantas cultivadas, por exemplo as aromáticas. Também pode ter funcho e arruda, as plantas onde as caudas-de-andorinha colocam os seus ovos e das quais se alimentam as lagartas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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